quinta-feira, 4 de novembro de 2010

José Dirceu - Pelo Restabelecimento da Verdade

O Crédito desse post vai todo para o Edu, que é o criador do Blog Buteco do Edu.
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Na noite de segunda-feira, primeiro de novembro de 2010, o programa RODA VIVA entrevistou José Dirceu, um brasileiro máximo injustamente demonizado pela imprensa meia-boca brasileira e por uma legião gigantesca de brasileiros que simplesmente desconhecem a História do Brasil e insistem na inversão de papéis colocando como vilões grandes heróis.

Foi a primeira entrevista concedida por José Dirceu ao programa que se notabilizou por trazer à cena figuras de extrema relevância no cenário brasileiro, notadamente no cenário político. Foi também - e isso foi extremamente significativo - a primeira entrevista após a história eleição de Dilma Rousseff, na véspera. Vamos a algumas informações sobre Zé Dirceu retiradas de seu site.

José Dirceu de Oliveira e Silva é mineiro, de Passa Quatro, e nasceu em 16 de março de 1946. Em 1961, repetindo a história de vida de tantos brasileiros, mudou-se para São Paulo em 1961, para estudar e trabalhar. Em 65, já com a ditadura militar instalada no Brasil, deu início ao curso de Direito na PUC/SP e se tornou líder do movimento estudantil, chegando à presidência da União Estadual dos Estudantes, da qual é presidente de honra. Foi preso pela ditadura militar em 1968 ao participar do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Ibiúna (SP), organizado na clandestinidade.

Foi um dos 15 presos libertados por exigência dos seqüestradores do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, e banido do país. Durante o exílio, trabalhou e estudou em Cuba, tendo voltado clandestinamente ao país por duas vezes. Na primeira, permaneceu no Brasil entre 1971 e 1972. Voltou, em 1974, quando residiu em Cruzeiro do Oeste, no Paraná, por cinco anos. Com a anistia, voltou à legalidade, em dezembro de 1979.

Participou ativamente da fundação do PT, em 1980, e do movimento pela anistia para os processados e condenados por atuação política. Também fez parte da coordenação da campanha pelas eleições diretas para presidente da República, em 1984.

De 1981 a 1983, foi secretário de Formação Política do PT; de 1983 a 1987, secretário-geral do Diretório Regional do PT de São Paulo; e de 1987 a 1993 foi secretário-geral do Diretório Nacional. Entre 1981 e 1986 foi assistente jurídico, auxiliar parlamentar e assessor técnico na Assembléia Legislativa de São Paulo. Formou-se em Direito, em 1983, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

Em 1986 foi eleito deputado estadual em São Paulo. Em 1990 elegeu-se deputado federal e em 1994 candidatou-se ao governo de São Paulo, recebendo dois milhões de votos. Voltou a se eleger deputado federal em 1998 e 2002, quando foi o segundo mais votado do país, com 556.563 votos. Na Câmara dos Deputados, assinou, com Eduardo Suplicy, requerimento propondo a “CPI do PC” (Paulo César Farias), que levou ao impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Também participou da elaboração dos projetos de reforma do Judiciário, da Segurança Pública e do sistema político.

Em 1995 assumiu a presidência do PT, sendo reeleito por três vezes. Na última, em 2001, foi escolhido diretamente pelos filiados da legenda em um processo inédito no Brasil de eleições diretas para todas direções de um partido político. Ocupou a função até 2002, quando se licenciou para participar do governo do presidente Lula. Integrante da coordenação das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 1989, 1994 e 1998, foi o coordenador-geral em 2002. Com a vitória de Lula, assumiu a função de coordenador político da equipe de transição.

Em janeiro de 2003, José Dirceu assumiu a cadeira de deputado federal, mas logo se licenciou para assumir a função de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, permanecendo no cargo até junho de 2005, quando retornou à Câmara dos Deputados. Seu mandato foi cassado em dezembro do mesmo ano e teve a inelegibilidade decretada por oito anos, num processo eminentemente político sem qualquer fundamentação calcada em provas, o que faz com que, desde então, José Dirceu trave uma batalha jurídica em busca da decretação de sua inocência.

Eis que o RODA VIVA, depois de cinco anos, trouxe Zé Dirceu para, diante das câmeras, enfrentar entrevistadores que - vocês verão - sem nenhum preparo e munidos de um indisfarçado ódio - com destaque para o sabujo Augusto Nunes - apenas o ajudaram a mostrar para o Brasil a verdade que a mídia suja e golpista insiste em esconder.

Recomendo tempo e paciência. Ao longo de 4 blocos, abaixo, uma aula de História. Uma lição para os que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. Eu, humílimo, que durante toda a campanha eleitoral vali-me de meu espaço nas redes sociais para exaltar seu nome (que considero imprescindível para a construção de um governo sólido e imune à sujeira que insiste, diuturnamente, em derrubá-lo) - o que me rendeu um bocado de antipatia - assisti, orgulhoso, à sua entrevista e orgulhosamente a exibo aqui.







Um comentário:

Aline Peralta disse...

Bom, se não fosse a Imprensa que você difama acima você não poderia dar essa sua opinião completamente equivocada...
Acorda, em que Brasil você vive?
As coisas não são bem assim, aula de história são as músicas de Raul Seixas, não esses políticos que só visam o lucro e humilham o povo.
Olhe direito para o seu país, reavalie seus conceitos, se não fosse a Imprensa não teríamos liberdade de expressão...
Balela, essa cara não me convence
Falsa democracia e alienação, esse deveria ser o título do seu post...
Bom como esse comentário não será publicado que fique como uma reflexão pra você.